O som possui fundamentalmente 3 características principais. São elas o timbre, a intensidade e a altura. Ao contrário do que muitos pensam, a altura não é o volume das notas e sim a frequência delas. Uma nota mais aguda é uma nota alta, e uma mais grave é baixa. Sendo assim, o volume tem a ver com a intensidades das notas. A dinâmica então, nada mais é do que a variação de intensidade com que tocamos as notas. As dinâmicas possuem nomes na música, indo do pianissisimo (a mais suave), até o fortissisimo (a mais forte).
ppp pianissisimo pp pianissimo p piano mp mezzo piano mf mezzo forte f forte ff fortissimo fff fortississimo
Pois então como é possível variar as dinâmicas ao tocar o violoncelo? A velocidade de arco e o peso que se exerce sobre a corda são dois elementos que podem ser utilizados para variar a dinâmica.
Velocidade de arco:
Quando mais lento tocamos, mais fácil é para fazer as dinâmicas mais fracas. Já para fazer as mais fortes, o arco mais rápido facilita.
Peso:
A velocidade do arco não é único artifício que podemos usar para alterar a dinâmica. É possível alterá-la apenas variando o peso do arco sobre as cordas. Para isso é necessário posicionar o arco não muito longe do cavalete e utilizar o seu corpo para apoiar o peso do braço sobre a corda, sem fazer força com o pulso. Quanto mais pesado mais forte a dinâmica e quanto mais leve mais fraca.
“Overpressure” ou Pressão excessiva:
Esse é o efeito que ocorre quando se toca com muito peso com o arco longe do cavalete, em cima do espelho.
Para ver um exemplo prático, assista esse vídeo que o professor Rodrigo Prado gravou:
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